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30.12.10

Agora compreendes


Há na intimidade um limiar sagrado,
encantamento e paixão não o podem transpor-
mesmo que no silêncio assustador
se fundam os lábios e o coração se rasgue de amor.

Onde a amizade nada pode
nem os anos da felicidade mais sublime e ardente,
onde a alma é livre, e se torna estranha
à vagarosa volúpia e seu langor lento.

Quem corre para o limiar é louco,
quem o alcançar é ferido de aflição.

Agora compreendes porque já não bate,
sob a tua mão em concha, o meu coração.



Poema de Anna Akhmátova      (daqui)

14.12.10

Desabafo contido há uma data de tempo

E que os manipuladores apanhem uma praga de pulgas para terem com que se entreter.

Realizada e tudo e tudo como manda a cartilha

Perguntaram-me ontem se me sinto realizada. Eu respondi que estou a percorrer um caminho nesse sentido. Eu sinto que fui sincera e honesta mas tenho pena de não ter seguido a máxima do filme Mistérios de Lisboa - Temos que ser sinceros com Deus, com os homens devemos ser solidários - uma vez que a minha sinceridade pode ter sido compreendida como uma fuga à pergunta. Pois é, eu não me sinto realizada. Mas como seria se me sentisse realizada? Toda a minha construção mental se baseia no facto de não saber qual é o meu ponto de chegada, e tirar o melhor proveito da viagem até lá. O caminho tem sido percorrido com um esforço de autoconhecimento, com imaginação para resolver os desafios, com sofrimento, com deslumbramento consentido, com espanto pelas coisas que a vida me traz, com desgosto pelo que a vida me tira.  Só conheço o ponto de partida. No dia em que eu chegar lá o que vou fazer a seguir? Vou concerteza envelhecer muito rapidamente.
A situação de alguma fragilidade em que me encontrava (a tentar curar uma crise de enxaqueca numa urgência hospitalar - é verdade são assim tão más) tornou a pergunta particularmente pesada. Afinal parece que há quem se sinta realizada e tudo e tudo como manda a cartilha. Mas já está visto há muito tempo que também nesse aspecto eu não sigo a regra e neste caso não procuro a regra.

Passado Presente












6.12.10

Lisboa

5.12.10

Caminhando




17.11.10

Vivendo e não aprendendo ou uma maneira de ser?

Não falar das coisas importantes para não magoar ou preocupar pode ser catastrófico.

11.11.10

Filmes em Português


É verdade, nos últimos tempos tenho ido mais ao cinema que nos últimos anos. E tem sido óptimo.
O último filme que fui ver, Mistérios de Lisboa encheu-me completamente as medidas e fez-me sentir orgulhosa de ser portuguesa. Eu sei, o realizador é chileno. Mas que bom! Que bom que um estrangeiro se apaixona pelas obras literárias portuguesas, pelas paisagens portuguesas, pela forma como era ser português no passado, pelos pormenores da arquitetura portuguesa, pela luz deste cantinho, pela forma como sofremos e (re)sofremos com as nossas tragédias. Adorei! Encheu-me as medidas (até em termos de duração - 4h e meia)! 






Mas antes deste fui também ver o Quero Ser Uma Estrela. Apesar de não estar à altura do anterior também me pareceu bem feito e com uma boa interpretação por parte da maior parte dos actores mas muito em especial da Dalila do Carmo. Mais uma vez, Moçambique é o cartão postal e o "cartão postal social" onde se desenrola toda a história. É muito mais um telefilme. Mais light mas interessante.



Por curiosidade pesquisei imagens das protagonistas fora do ambiente profissional (de filmes ou de produções fotográficas) e foi muito dificil encontrar um sorriso natural na Maria João Bastos (que pena), ao contrário da Dalila do Carmo. Lição para mim... as mulheres ficam muito mais bonitas quando sorriem.
Talvez não tenha que se esperar ter motivos para sorrir ou pelo menos não deixar de sorrir por pensar que o sorriso nos desarma.
P.S.: Lindissimo este vestido da Maria João Bastos...



9.11.10

Lisboa









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7.11.10

Flores de aço


Jacqueline Lee Bouvier Kennedy Onassis



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Numa viagem recente

4.11.10

Opostos que se tocam

Gabas-te de nunca desistires. Eu lamento já ter desistido há muito.

16.10.10

Cirque Du Soleil - Saltimbanco - Opening



E quem é que quer a maturidade se o melhor do mundo são as crianças (mesmo aquela que continua dentro de nós)!

Maturidade

"Uma escrita simples revela maturidade."
Vou tentar não me esquecer... mas, pensando bem, uma revelação exige uma existência prévia.

14.10.10

Contar e criar a minha história

O dia era especial. Vesti um dos meus melhores vestidos e, apesar do cansaço, senti-me especial. Nunca foi fácil para mim sentir-me totalmente bem com o que visto mas ultimamente tenho-o conseguido mais. Olhaste para mim e sorriste. Não era óbvio estar assim vestida. O vestido é um original duma conhecida dupla de estilistas portugueses. Eu adoro-o. Faz-me sentir feminina, mulher intemporal e ao mesmo tempo menina. Faz-me sentir dentro duma história. Talvez a minha história. Não sei se gostaste. Acho que sim. Mas se fosse o óbvio talvez tivesses gostado mais. É um problema que eu costumo ter.

10.10.10

Hachi

Não é novidade que gosto muito de animais.
Não é novidade que prezo a lealdade acima de tudo.
Não é novidade que os animais sejam capazes de coisas que os humanos não são.
A novidade é esta história simples e forte que não vou esquecer enquanto viver (adaptada ao cinema no filme Hachiko).

Eu também sinto que sou

a rapariga que matou o coração

8.10.10

E onde é que estes lindos pezinhos andaram?




No sítio mais maravilhoso do mundo!

29.9.10

27.9.10

Quase deserta



26.9.10

Criadores

Abençoados os que trabalham no duro para fazer coisas bonitas. Amei...

Intelectual de gama superior

O problema de alguns intelectuais é julgarem-se mais importantes que os outros só porque pensam nas merdas. Alguns até assumem um papel de quem, de tão acima que estão, até podiam voar. Todos nós podemos voar (só não convém que seja com asas de cera). No fundo não somos todos assim tão diferentes e vamos todos para o mesmo lugar. Se calhar Freud explicaria bem esse sentimento de superioridade da nata das natas. Se fossemos todos intelectuais (e se todos os intelectuais fossem assim) estávamos ...(ai que tosse)....desculpem, tramados!

24.9.10

Voar com o Último Flamingo

Anteontem fui ver o filme "O Último Voo do Flamingo". Saí de lá um tanto ao quanto dividida entre o alivio de ver um filme que não apela a sentimentos de repugnância ou medo (tem sido a tónica geral dos últimos filmes que fui ver) e a desilusão de um filme pouco bem feito (linguagem simplista). Um escritor como Mia Couto merecia uma adaptação melhor das suas obras que nos encantam, pensava eu. No entanto talvez não seja bem assim. Pensando bem, trata-se de um filme moçambicano. Que eu saiba Moçambique não tem grande percurso ou escola de cinema, muito menos de longas metragens ou de grandes produções. Logo este esforço pode ser mais válido que outros mais bem conseguidos no nosso país, por exemplo. Pensando bem, tem o mérito incontornável de ter adaptado uma obra de um autor moçambicano, de ter integrado muitos actores moçambicanos, de mostrar paisagens lindissimas de Moçambique, de ir buscar pormenores interessantissimos da cultura africana/moçambicana como sejam os tecidos e suas cores, o mobiliário, as danças, etc. (diria que tem uma boa produção). Gostei também do enquadramento dos planos de realização. Não me parece que houvesse um eficiente fio condutor da história (a história também não se revela fácil de transpor para a grande tela). Não me parece que alguns actores estivessem a um bom nível.
Sou fã dos livros de Mia Couto mas não sou grande fã da cultura africana.No entanto, estou satisfeita por ter viajado um pouco até Moçambique com este filme e de ter presenciado o seu contributo para o desenvolvimento do cinema e cultura daquele país.

23.9.10

Obrigada pelo esforço

"Se não acreditarmos que o futuro vai ser melhor o que é que andamos cá a fazer?"
Boa pergunta. Não sei o que ando cá a fazer.

Céu


Vó, tenho saudades suas!

21.9.10

Estar por inteiro

Acho que num casamento se deve estar por inteiro. Talvez por isso ainda não tenha casado. Ou talvez seja por qualquer outra razão que, quem sabe, deriva nesta.

20.9.10

Puzzle

Pensando bem, eu não estou por inteiro neste blogue (acho que pouca gente está por inteiro nalguma coisa e nem sempre isso é necessário ou desejável). Mas a parte de mim que aqui está tem pouco lugar noutro sítio.

Frases de filmes da minha cabeça

"O comandante olhou para Fermina Daza e viu nas suas pestanas os primeiros pingos de um orvalho de Inverno. Depois olhou para Florentino Ariza, o seu dominio invencível, o seu amor impávido, e ficou assustado pela suspeita tardia de que é a vida, mais que a morte, que não tem limites" Gabriel Garcia Marquez em "O Amor nos Tempos de Cólera"

19.9.10

Diverti-me, sim senhor, diverti-me!



Sentir a areia maleável e quente moldada aos pés a cada passo que dava.
Estender-me ao sol e deixar-me envolver pela sua generosa quentura.
Ir até ao mar apanhar ondas frias que se arremessavam no meu peito deixando-me sem fôlego.
Dar um longo passeio à beira mar.
No fim, quando o calor se tornava pouco recomendável, regressar. Mas antes parar para comer um gelado daqueles que gosto mais, com bolacha, e observar uma vez mais o que me fez tão feliz naquela manhã.

Lisboa



Jardim das Amoreiras (Jardim Marcelino Mesquita) e capela de Nossa Senhora de Monserrate onde uma senhora com um véu branco rendado me explicou a antiguidade dos ajulejos e das pinturas no teto e a importância das imagens sagradas que ali se encontram.



18.9.10

Finalmente chegaram...

Quem?





























AS FÉRIAS!


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13.9.10

Street art






28.8.10

Adoro quando os filmes me fazem chorar desalmadamente.
É como a chuva de Maio acompanhada de trovoada. Depois tudo fica renovado.

26.8.10

Equilibrio

Gosto de observar.
Gosto de ver como as pessoas se relacionam com o meio onde vivem. Já não diria o mesmo da maneira como as pessoas se relacionam entre si (não simpatizo tanto com essa parte).
Gosto de ver como as pessoas usam a inteligência/criatividade para criarem espaços mais confortáveis, mais integrados na natureza, mais estimulantes para os sentidos, mais pensados para a função a que se destinam. Por isso gosto de objectos, de cantinhos, de casas, de jardins, de bairros e principalmente de cidades. Para viver prefiro as cidades complexas, sofisticadas e relativamente organizadas, mas gostava de conhecer cidades caóticas e antigas como o Cairo. Por fim amo a natureza e todos os seus pequenos pormenores. E toda a sua força. Penso que não é um paradoxo. Fazemos parte de um todo. Acredito que deviamos pensar mais a nossa forma de estar de acordo com as leis da natureza e não contra elas. Se não houvesse todo este percurso civilizacional eu estaria feliz debaixo de um toldo de folhas a olhar para as estrelas e a comer frutos silvestres. Mas existe tudo isto que as nossas cabeças (mais as dos outros) foram criando para nos desenvolvermos como seres inteligentes, para nos transcendermos, para nos adaptarmos, na nossa relação com o mundo/planeta Terra. E é isso que me espanta na minha observação.
Daí este blog ter muitos posts alusivos a este tema. A minha profissão nada tem a ver com isto. E este blog não tem quase nada a ver com a minha profissão. Os olhares para mundos diferentes faz parte do meu equilibrio.
Talvez passe a trazer para aqui mais coisas do meu dia a dia. Nessa altura o equilibrio será mais perfeito, suponho eu, uma vez que não dependerá tanto do balanço entre extremos.

Gosto de...

Esta é demais...amei!

25.8.10

Casa do lago II




Que pena! O lago da casa do lago não durou muito.

24.8.10

A casa do lago

Actualmente vivo na casa do lago. :) É giro! (temos que ver o lado positivo da coisa)

23.8.10

Gosto de...

http://www.dezeen.com/2010/02/15/oceanscope-by-anl-studio/  e http://www.dezeen.com/2010/08/23/holiday-cabana-at-maduru-oya-by-damith-premathilake/#more-92516 e http://www.dezeen.com/2010/05/31/container-studio-by-mb-architecture/


Do sítio do costume!

Os gatos também têm coração

O Valentim estava sempre às turras com a Mara.
Afinal, uma vez separados, o Valentim tem saudades da Mara e a Mara do Valentim.
Eu também tenho saudades do Valentim.

Clássicos



Remanescentes do fim de semana.

19.8.10

Para gravar na memória. Para sempre. Para nunca mais.

"Ainda bem que estamos num sitio tão bonito, ao pé das árvores, dos pássaros e das flores. A ter esta conversa. Parece que fazemos parte disto tudo. Parece que assim faz mais sentido."

Máximo divisor comum: as antigas civilizações

"Os Maias tinham razão. A vida rege-se por ciclos."

Velhas teorias sempre novas

"A paixão é irracional. O amor é racional. Ou pelo menos tem uma grande porção de racionalidade."

18.8.10

Tempo

Ter tempo para:
- Dormir 7 horas;
- Trabalhar 7 horas;
- Chegar a horas;
- Estudar;
- Cozinhar;
- Cuidar do jardim;
- Cuidar da limpeza da casa;
- Cuidar de...
- Cuidar de...
- Cuidar da roupa;
- Ler;
- Regar a parede (!);
- Actualizar o blogue;
- Fazer telefonemas;
- Tratar da correspondência;
- Fazer compras;
- Fazer exercicio físico;
...

E para pensar? E para sonhar? E para planear?
Quem me dera não ter de me preocupar com... e com...e com... que me prende a toda a envolvente do que já foi um sonho (o sonho de ser independente) mas agora não me deixa sonhar para além disso.

Andar à deriva

"Pior que não ter um rumo é seguir um rumo errado. Só porque o mundo exige que se tenha  um."

15.8.10


Air ...

10.8.10

Quando morrer

"Quando eu morrer voltarei para buscar todos os momentos que não vivi junto ao mar"
Sophia de Mello Breyner Andresen

9.8.10

9 Agosto 2010

Que os 9's sejam sinónimo de desafios, lutas e conquistas. Já agora também de crescimento. E que no fim todas as peças se encaixem e haja paz.

7.8.10

Ganhar fôlego: respirar

Não, este blog, não está abandonado. Esteve só a ganhar fôlego. Curiosamente, se pensar bem, o meu fôlego/respiração (que se confunde com o deste blogue) é melhor quando mantenho uma escrita mais assídua aqui. Afinal eu sou uma corredora de maratona e não de velocidade e adianta-me mais manter uma respiração ritmada do que parar para encher os pulmões. Depois esqueço-me da razão porque respiro.

16.7.10

O Homem







"O homem é uma parte muito pequena do universo e por isso devia ser mais humilde"
Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Filho

Ideia expressa no Jornal das 10 da RTP2

Uma sugestão

Devia haver, de preferência na televisão pública, um jornal de fim de semana onde se fizesse uma selecção das noticias importantes dessa semana. Assim uma espécie de resumo.

15.7.10

Duas palavras de ordem

DESCANSAR * DORMIR

Para resolver um problema: esgotamento.

14.7.10


E tudo há-de ficar bem!

13.7.10

13 de Julho de 1985

Não é à toa que me sinto priveligiada por ter nascido nos anos 70 e crescido nos anos 80. Perguntei hoje a pessoas que me rodeavam se se lembravam do Live Aid, grande marco da história da música, e ninguém se lembrava. Uma nasceu nos anos 80 (mesmo assim nunca tinha ouvido falar!), outra é de uma geração mais velha mas também lhe tinha passado completamente ao lado. Mas onde quero chegar é que uma das riquezas dos anos 80 foi a música e qualquer pessoa que se preze que tenha sido adolescente nessa altura ficou indelevelmente marcado por ela. Grandes bandas, grandes concertos, grandes ideais (e grandes penteados também!). Assim, em 13 de julho de 1985, acontece o grande concerto Live Aid com o intuito de juntar músicos num concerto duplo (no Wembley Stadium em Londres e no J. F. Kennedy Stadium em Filadélfia EUA) em simultâneo. Uma verdadeira maratona de 10 horas onde passaram os músicos mais conhecidos da altura e que, muitos deles, ainda são considerados os melhores da actualidade. O objectivo deste feito, cuja organização esteve a cargo de Bob Geldof e Midje Ure, era chamar a atenção do mundo para a situação de fome e miséria que se vivia em Áfica e angariar fundos para combatê-la.
Lembro-me muito bem de assistir a tudo isto pela televisão. Algumas actuações foram consideradas extraordinárias como a dos U2 que a seguir deixo aqui. Para além de tudo lembro-me de sentir o poder da união daquelas pessoas que à partida tinham um dom especial mas que juntos conseguiram criar um cordão de energia fantástico e exemplar para muitas gerações. Essa energia extravasou para a carreira pessoal deles sendo um impulsionador para o sucesso, e ainda bem. Se foi importante para África? Muito se falou sobre isso e por muitos bons anos. Uma das coisas que se ficou a saber é que a ajuda humanitária que se conseguiu com este concerto, significativa por sinal, teve enormissimas dificuldades em chegar às populações a que se destinavam por questões politicas. Basicamente os governos e/ou organizações desses países, sabendo da situação catastrófica das suas populações, impediram a todo o custo que a ajuda lhes chegasse. De certa forma este concerto e respectivas consequências também contribuiram para a perda da ingenuidade de uma geração. Mas os ideais não morreram!

1.7.10

Refúgio

Em dia não apetecia-me voltar para dentro da barriga da minha mãe. Como isso se revela ligeiramente difícil volto ao tempo em que via e lia "Os Cinco".

Cada tiro cada melro cada cavadela sua minhoca!

Estou indecisa se devo ou não ser mal educada com determinada pessoa. Dever não devo mas lá que se resolveriam alguns problemas de raíz resolveriam de certeza. Cada tiro cada melro cada cavadela sua minhoca!

Saudade!

30.6.10

Cena da vida quotidiana

Uma cena da vida quotidiana fez-me pensar que a nossa capacidade de decisão e de busca de soluções para os problemas também depende, circunstancialmente, dos nossos superiores hierárquicos e não só das nossas caracteristicas intrinsecas. É dificil ganhar autonomia quando alguém quer controlar e dominar tudo. No passado eu também passei por isso e felizmente ultrapassei bem essa fase muito à custa dum esforço grande de afirmação e de formação (normalmente nesse ambiente também não há generosidade em termos de partilha de conhecimentos). Só que há quem não ultrapasse e fique preso na mesquinhice do ramerame do que lhes deixam fazer ou pensar. Haver alguém que pense e que olhe para as coisas com olhos de ver, ali à beira, até acaba por ser como que uma bengala para uma doença crónica. E o outro, aquele que domina, também não precisa de evoluir porque será sempre o maior nesse tal ambiente que ele próprio arquitectou.

29.6.10

Descoberta

No Japão também se joga futebol...! E na China será que também? E na Austrália? E na India?
Desculpem a ignorância mas estes espantos são mais naturais em quem não gosta de futebol. No final de contas a diversidade acaba por ser a coisa mais interessante do Mundial (para quem não tem conseguido pôr-se à parte do mesmo). E se pensarmos bem tem pelo menos esse mérito: juntar povos.

23.6.10



Obrigada Saramago pela genialidade. Obrigada Pilar pelo exemplo.

21.6.10

Gosto de...

A Rosa surpreende-me sempre!

Já tinha dito que adoro tecidos?!?

20.6.10

Olhares

Eu também gosto do branco... e do branco com branco!

Este blog é uma das minhas maiores descobertas dos últimos tempos.

Reflete um bocadinho (muito) a minha maneira de olhar as pessoas. Não sei explicar bem porquê. Aparentemente só trata de estilos de roupa (achados quase laboratoriais em qualquer rua, em qualquer parte do mundo) que são inspiração para quem trabalha na área (o que não é o meu caso, esclareço).

Já agora a despropósito: é tão bom escrever a ouvir música...

19.6.10

Flores de aço

Já sei o que tenho em comum com a Elisabete Jacinto.
Eu também conduzo um camião no deserto.

16.6.10

Flores de aço



Elisabete Jacinto. Uma mulher forte, sensível, inteligente e bonita. A beleza dela está à vista mas, mesmo sem a ver (acabei de ouvir uma entrevista com ela no Rádio Clube), consegue-se formar uma imagem mental duma mulher bonita, com uma aura bonita, com um discurso surpreendentemente elegante.

13.6.10

É verdade

"Como muitas outras flores, as roseiras não são boas competidoras, o que significa que têm tendência para passar um mau bocado, especialmente se estão encostadas a uma sebe com seis metros de altura, que projecta sombra e enfraquece o solo com as suas numerosas raízes...
Na realidade, adoram o sol, e também gostam de terra que tenha bastante areia!"

de " O Milionário Preguiçoso"

Podia ser a minha estrela



É bonita... só ainda não brilha...

Lisboa





Fotografias tiradas por mim em "A Vida Portuguesa"


10.6.10

Karen Elson