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27.10.13

26.10.13

Flores de Aço


24.10.13

Bruta

Ontem visitei este site, Garance Doré, onde já não ia há algum tempo. Verifiquei que a autora está diferente, com gestos mais elegantes nos vídeos, com um corte de cabelo diferente, nota-se alguma preocupação em ser delicada (no discurso e nas entrevistas) e também mais cuidada (a pele etc.).
Nem de propósito ontem calhou falarmos em como eu tenho cada vez mais necessidade de ser exactamente o contrário, ou seja, bruta pelo menos em determinadas alturas da minha vida vs do meu dia:
- Alguém tem frio lá no trabalho e todos têm que gramar o ar condicionado desligado ou a 26ºC. A dormir 4 ou 5 horas por dia como me tem acontecido essa temperatura é óptima para uma soneca. Então dou por mim a aconselhá-la a comer papas de sarrabulho, uma vez que magrinha como ela está não admira que tenha frio;
- Em vez dos saltos altos para os quais todas as mulheres querem evoluir (eu também) dou por mim a escolher o conforto e a rusticidade dumas botas de lavrador compradas numa feira de Castelo Branco;
- Cada vez sou mais directa e dou por mim a pedir para não me chatearem com voz alta e firme (se faz favor...faz toda a diferença). Ainda não cheguei ao ponto de dizer para não me chatearem a moleirinha...mas já faltou mais.

Pois é agora já não há muita esperança de te tornares uma senhora. És uma provinciana mulher, assume, e com todo o gosto. Mas és uma provinciana cosmopolita!

21.10.13

Muy interesante!



Pelos vistos também faz bem aos males da crise...eles (os argentinos) já passaram por isso.

19.10.13

Estou rendida a esta menina e à sua causa



Uma entrevista muito bem conduzida por Christiane Amanpour (CNN)

17.10.13

Hoje apetece-me um poema



a propósito desta entrevista e do centenário do centenário do seu nascimento (19de Outubro)...Vinicius de Moraes dito por Eduardo Marcondes.

16.10.13

10.10.13

9.10.13

Faz-me bem


8.10.13

Cavar a terra

Antigamente, nas terras onde não chegava a charrua puxada pelos burros ou pelos bois, cavava-se a terra com a enxada. Era um trabalho de grande esforço e persistência como já quase se perdeu a memória.
Eu tenho um trabalho desses em mãos. O grande esforço é porque não estou a gostar de o fazer. A persistência... vamos ver se a tenho. Não vou transpirar, mas vou ficar com alguns cabelos brancos. Um dia só farei o que gosto... é um sonho!

P.S.: O grilo continua a cantar.

6.10.13

O grilo

Tenho um grilo cantante no meu terraço. Lembra-me a minha infância em que nas noites quentes do verão da Beira Alta nos sentávamos na soleira da porta que dava para o quintal, no cimo das escadarias de pedra, a apanhar fresquinho e a ouvir os barulhos fascinantes da noite. Apesar de hoje a noite não estar assim tão quente o grilo não se cansa de cantar.

Algumas passagens marcantes da entrevista do Papa Francisco

"Omnia videre, multa dissimulare, pauca corrigere, (ver tudo, não dar importância a muito, corrigir pouco)porque mesmo vendo omnia, a dimensão máxima, preferia agir sobre pauca, sobre uma dimensão mínima. Podem ter-se grandes projectos e realizá-los, agindo sobre poucas pequenas coisas. Ou podem usar-se meios fracos que se revelam mais eficazes do que os fortes, como diz São Paulo na Primeira Carta aos Coríntios».
«Este discernimento requer tempo. Muitos, por exemplo, pensam que as mudanças e as reformas podem acontecer em pouco tempo. Eu creio que será sempre necessário tempo para lançar as bases de uma mudança verdadeira e eficaz. E este é o tempo do discernimento. E por vezes o discernimento, por seu lado, estimula a fazer depressa aquilo que inicialmente se pensava fazer depois. E foi isto o que também me aconteceu nestes meses. E o discernimento realiza-se sempre na presença do Senhor, vendo os sinais, escutando as coisas que acontecem, o sentir das pessoas, especialmente dos pobres. As minhas escolhas, mesmo aquelas ligadas à vida quotidiana, como usar um automóvel modesto, estão ligadas a um discernimento espiritual que responde a uma exigência que nasce das coisas, das pessoas, da leitura dos sinais dos tempos. O discernimento no Senhor guia-me no meu modo de governar».
«Pelo contrário, desconfio das decisões tomadas de modo repentino. Desconfio sempre da primeira decisão, isto é, da primeira coisa que me vem à cabeça fazer, se tenho de tomar uma decisão. Em geral, é a decisão errada. Tenho de esperar, avaliar interiormente, tomando o tempo necessário. A sabedoria do discernimento resgata a necessária ambiguidade da vida e faz encontrar os meios mais oportunos, que nem sempre se identificam com aquilo que parece grande ou forte».

Obrigada Papa Francisco!

Tenho uma grande admiração por este Papa! Tenho a certeza que vai contribuir decisivamente para trazer a Igreja para o nosso tempo, ou melhor para as pessoas do nosso tempo... ou ainda melhor por levar as pessoas do nosso tempo para a Igreja. Não por passar a ser permissivo mas por mostrar que as pessoas de agora são as pessoas de sempre e por não ter medo de se aproximar delas com todos os seus problemas, medos, limitações e  pecados. Sempre soube que Deus é Pai de todos e este Papa está ao lado de todos.