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30.12.12

Pormenores



29.12.12

Conversas

- Estás triste?
- ...eu já nasci triste...

Pormenores



Assim, quase sem querer, mais um bom filme


Soube bem ouvir um filme em francês.
Começo a achar piada a esta cena do Cinema! 

27.12.12

Um dos melhores filmes dos últimos tempos





Sim é verdade! Fartei-me de chorar da primeira vez que vi o filme. Da segunda já chorei um bocadinho menos.

Down

http://www.onsecrethunt.com/wallpaper/wp-content/uploads/2012/09/Life-of-Pi-Movie-Wallpapers-and-Review-11.jpg

Se eu fosse um animal seria um cavalo. Mas hoje é assim que me sinto.

 

Das conversas...

- És uma priveligiada. Tens muita coisa que muita gente não tem. E não me estou a referir só a coisas materiais.
- Mas ser priveligiada é não merecer as coisas? Ou devo sentir-me especial  por isso?
- Não. Cada um tem o que merece!

Cada um tem o que merece...frase que me persegue desde que cheguei a Lisboa, que ouvi com ouvidos de ouvir pela primeira vez aqui, e com a qual tenho muita dificuldade em concordar ou achar algum sentido. Talvez concorde mais com o provérbio Cada um se deita na cama que faz. Parece-me muito diferente.

Já agora o que é um privilégio?

1. Direito ou vantagem concedido a alguém, com exclusão de outros.
2. Título ou diploma com que se consegue essa vantagem.
3. Bem ou coisa a que poucos têm acesso.
4. Permissão especial.
5. Imunidade, prerrogativa.
6. Qualidade ou característica especial, geralmente positiva. = DOM

Do dicionário online Priberam.

Hoje em dia privilégios não são direitos ou vantagens concedidos a alguém, são direitos ou vantagens que ainda não lhe foram tirados.





23.12.12


Encontrei este vídeo aqui

I wish...

It's coming near Christmas, they're cuttin down trees
They're puttin up reindeer and singing songs of joy and peace.

I wish I had a river
I could skate away on

It don't snow here, it stays pretty green
I'm gonna make a lot of money
And I'm gonna quit this crazy scene.

I wish I had a river
I could skate away on

I wish I had a river so long
I could teach my feet to fly

Oh, I wish I had a river, I could skate away on
I made my baby cry.

He tried hard to help me, he put me at ease
He loved me so naughty
Made me weak in the knees.

I wish I had a river
I could skate away on

I'm so hard to handle, I'm selfish, and I'm sad
I went and lost the best baby I ever had.

I wish I had a river
I could skate away on

I wish I had a river so long
I could teach my feet to fly

Oh, I wish I had a river
I could skate away on
I made my baby say goodbye.

It's coming near Christmas, they're cuttin down trees
They're puttin up reindeer and singing song of joy and peace.

O meu Natal era assim



16.12.12

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Não diria melhor

A gravidez é um período de importantes reestruturações na vida da mulher, que implica mudanças físicas, psicológicas e sociais e que representa uma etapa normativa do desenvolvimento. Muitas vezes circunscrita e reflectida enquanto acontecimento de vida, poucas vezes pensamos na sua complexidade e no seu impacto na reorganização do psiquismo dos futuros pais, no estabelecimento de vínculos afectivos saudáveis entre a tríade mãe – pai – bebé e no futuro desenvolvimento da personalidade da criança. Deste modo, o tempo de gravidez representa um processo dinâmico, em contínuo desenvolvimento e construção que permite fazer a transição, que se pretende adaptativa, ao nascimento de um novo ser.
Porém, o bebé pré-existe à sua concepção, está presente nas fantasias de um pai e de uma mãe, antes de o planearem, antes de se conhecerem. Habitualmente todos os bebés nascem de uma história, de uma história familiar, de um “romance”, de um desejo, todos são falados, pensados e sonhados antes de existirem.
Durante a gravidez a mãe vive em fusão com o seu bebé. Este confunde-se com o mundo interno da progenitora e as suas próprias fantasias. Para uma mãe, aceitar a presença de um ser diferente e independente não é fácil, significa aceitar a autonomia de um ser que ao mesmo tempo é totalmente dependente.
O bebé é a promessa de um novo ser, antes de nascer de um corpo, o bebé nasce de uma mente. Todos os bebés são imaginários e habitam espaços ambivalentes povoados de desejos e angústias de ambos os pais. Estas representações são itensificadas durante a gestação através dos movimentos do feto, da imaginação do sexo e do aspecto do bebé e através das próprias fantasias acerca das funções materna e paterna. O bebé imaginário é uma espécie de “premonição”, ele permite a realização de sonhos, activa ansiedades, ele organiza e contém tumultos interiores, ele emerge do psiquismo dos pais e obriga a uma relação interpessoal na qual desempenha um papel activo.
A vinculação a um filho, o estabelecer de laços afectivos não se inicia apenas no momento da gravidez ou do seu nascimento, tem origem nas fantasias que tecemos desde muito pequeninos, quando ainda crianças. A história familiar, as emoções, as relações que vivemos, o nosso imaginário, a transmissão geracional, farão parte da história do futuro bebé e irão influenciar o desenvolvimento posterior da sua personalidade, bem como a qualidade da relação estabelecida com os seus pais. Imaginar enriquece-nos e transforma-nos, é um espaço potencial construído na relação e na comunicação com o outro e que possui linguagem própria, que comunica com o nosso mundo interno, que nos permite pensar, pensar no nascimento de um novo ser!

Ana Rocio Mendes (Psicóloga)

daqui

 

8.12.12

2.12.12

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