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5.4.21

A morte

 Ao mesmo tempo que desconfinamos e a primavera se instala a olhos vistos há a noticia da morte do presidente da Câmara de Viseu vítima da Covid-19. Uma morte que se destaca das outras quatro que ocorreram ontem.  Não conhecia o senhor a não ser por ser presidente da Câmara, e ao que parece estimado, da cidade onde nasci. A morte passou a ser assunto corrente, diário, uma vezes assustadoramente próximo outras assustadoramente banalizado. Demasiado presente. 

Não chega ter chegado a primavera e haver a esperança de um desconfinamento para sair do medo, da tristeza, da instabilidade, da incerteza que há mais de um ano se vem instalando e entranhando.

4.4.21

Páscoa 2021

 Não fui onde interessava estar. Porque não pude. Culpa de um virus que anda por aí.

Não ajudei nas limpezas da semana que antecede a Páscoa. Não ajudei a fazer os bolos. Não fui ao quintal buscar flores para espalhar pela casa. Não fui ao pinhal buscar rosmaninho e giestas para colocar à entrada de casa. Não fiquei ansiosa com a visita da Cruz Pascal. Não apreciei a visita dos familiares.

Mas vou reiniciar a minha escrita neste blog.

Também é uma espécie de renascimento.