.
27.12.16
26.11.16
2.10.16
1.10.16
25.9.16
17.9.16
Truths
Precisamos disto. Clareza de ideias. Expressar essas ideias com calma e, se possível com elegância, simplicidade e conhecimento aprofundado dos assuntos. Depois há uma coisa que ser mulher acrescenta, sem dúvida, a este discurso: emoção e sentimento q.b. (e é aqui que a elegância faz a diferença).
10.9.16
Novo ciclo
Ontem, 9 do 9 de 2016, começou um novo ciclo para mim. E se a numerologia ou a astrologia não o ditarem, dito-o eu.
9.9.16
Mais um vez o "cavalheirismo"
Entrei na casinha que conhecia ser onde se faziam as inscrições. Alguma coisa estava mudada e espreitei por trás de uma espécie de estante:
- Boa tarde, desculpe, eu queria inscrever-me..., ainda é aqui?
- Boa tarde. (Disse um dos homens que conversava lá dentro). Não, desde há algum tempo que não é.
- Então...
- Deixe-me mostrar-lhe onde é. Acompanhe-me por favor.
Sabendo que não era ali percebi que só podia ser numa nova loja com acesso directo a partir do exterior. Não precisava que mo mostrasse. Mas quando ia expressá-lo já o homem todo pimpão quase me fazia uma vénia mostrando-me a porta para o acompanhar. Ok vamos lá então!...(Pensei eu). Nos vinte metros que se seguiram eu ia um pouco perplexa sem saber o que aquela figura era e se eu não estaria a desvalorizar prematuramente o seu esforço. Conduziu-me exactamente onde eu achava que podia ser, cheio de "permita-me" faça favor" "desculpe estar a passar por trás" e sei lá mais o quê, ora passando pela direita, ora pela esquerda. Deve ter ficado triste de eu não responder a estas grandes expressões de cavalheirismo nem sequer com um sorriso ou um olhar. Pois é não sou fã. Desconfio destes comportamentos. Só quero que sejam educados e correctos comigo. Nada mais. A partir daí o que me pode impressionar até são mais os silêncios. E as atitudes coerentes.
- Boa tarde, desculpe, eu queria inscrever-me..., ainda é aqui?
- Boa tarde. (Disse um dos homens que conversava lá dentro). Não, desde há algum tempo que não é.
- Então...
- Deixe-me mostrar-lhe onde é. Acompanhe-me por favor.
Sabendo que não era ali percebi que só podia ser numa nova loja com acesso directo a partir do exterior. Não precisava que mo mostrasse. Mas quando ia expressá-lo já o homem todo pimpão quase me fazia uma vénia mostrando-me a porta para o acompanhar. Ok vamos lá então!...(Pensei eu). Nos vinte metros que se seguiram eu ia um pouco perplexa sem saber o que aquela figura era e se eu não estaria a desvalorizar prematuramente o seu esforço. Conduziu-me exactamente onde eu achava que podia ser, cheio de "permita-me" faça favor" "desculpe estar a passar por trás" e sei lá mais o quê, ora passando pela direita, ora pela esquerda. Deve ter ficado triste de eu não responder a estas grandes expressões de cavalheirismo nem sequer com um sorriso ou um olhar. Pois é não sou fã. Desconfio destes comportamentos. Só quero que sejam educados e correctos comigo. Nada mais. A partir daí o que me pode impressionar até são mais os silêncios. E as atitudes coerentes.
2.9.16
1.9.16
O incansável andarilho
É assim que se define Virgilio Castelo
"Uma vontade constante de mudar
um gajo porreiro com mau feitio
Eu sou metade de mim
e um quarto de meu jogo.
Sou um quinto do meu sim
e um décimo do meu fogo.
Não sei que sou,
ou talvez saiba o que quero e não queira.
Sou pastor, ou cão ou rés,
de um rebanho sem bandeira.
Benditos o que sabem o que são,
ou julgam ficar neles a razão
que dá vida à morte da verdade.
Para mim será sempre o mesmo trilho,
serei um incansável andarilho,
em busca de um amor, de uma ansiedade."
Nota de 2016
Tenho este post guardado em rascunho desde 2010. Não sei porquê. Não me lembro. Também não me lembro de onde o tirei. Mas agora passei por ele e achei esta auto-definição linda.
"Uma vontade constante de mudar
um gajo porreiro com mau feitio
Eu sou metade de mim
e um quarto de meu jogo.
Sou um quinto do meu sim
e um décimo do meu fogo.
Não sei que sou,
ou talvez saiba o que quero e não queira.
Sou pastor, ou cão ou rés,
de um rebanho sem bandeira.
Benditos o que sabem o que são,
ou julgam ficar neles a razão
que dá vida à morte da verdade.
Para mim será sempre o mesmo trilho,
serei um incansável andarilho,
Nota de 2016
Tenho este post guardado em rascunho desde 2010. Não sei porquê. Não me lembro. Também não me lembro de onde o tirei. Mas agora passei por ele e achei esta auto-definição linda.
30.8.16
Identifico-me com isto
Fico sempre agradecida às televisões quando mostram o Portugal real. No blog french kissin diz-se assim:
"depois do fogo, as televisões regressam aos locais das tragédias, à procura de histórias que preencham o verão. muitas dessas reportagens pareceram-me francamente acima da média e só pecam por rodarem demasiadas vezes no ecrã - penso ter visto na quarta uma reportagem que já vira na segunda -, num exercício que conduz a uma certa banalização. mas isso já é outra história,
são quase sempre histórias de pessoas, rostos tisnados pelo sol e pela dureza do mundo rural, olhar vazio de esperança. pessoas que perderam tudo, porque, talvez para espanto de muitos, ainda há muito quem viva de quase nada, do que a terra vai dando quando dá.
'conheço' aqueles rostos porque nasci e cresci num mundo assim, entre rostos e vidas dessas."
aqui
"depois do fogo, as televisões regressam aos locais das tragédias, à procura de histórias que preencham o verão. muitas dessas reportagens pareceram-me francamente acima da média e só pecam por rodarem demasiadas vezes no ecrã - penso ter visto na quarta uma reportagem que já vira na segunda -, num exercício que conduz a uma certa banalização. mas isso já é outra história,
são quase sempre histórias de pessoas, rostos tisnados pelo sol e pela dureza do mundo rural, olhar vazio de esperança. pessoas que perderam tudo, porque, talvez para espanto de muitos, ainda há muito quem viva de quase nada, do que a terra vai dando quando dá.
'conheço' aqueles rostos porque nasci e cresci num mundo assim, entre rostos e vidas dessas."
aqui
5.8.16
A propósito da actualização do cálculo do IMI
A jornalista Helena Garrido assina um artigo muito interessante, no Observador, sobre o novo cálculo do IMI que vai ser instituído por este governo. Comparando com um imposto equivalente pago pelos britânicos entre os séculos XVII e XIX, diz assim:
"Durou 156 anos. Entre 1656 e 1851 os britânicos pagaram um imposto sobre o número de janelas, um dos mais estudados tributos. Parecia genial. Era o máximo de equidade e eficiência. Os ricos tinham casas maiores, logo mais janelas, logo pagavam mais imposto. Justiça fiscal. A matéria colectável era facílima de determinar. Bastava contar o número de janelas. Eficiência total.
O imposto sobre as janelas é um dos melhores casos para se estudar a reacção aos incentivos dados por uma política económica. Nem eficiente nem justo, foram os resultados. Os ricos, com dinheiro para pagar a bons arquitectos e com poder, reduziram ao mínimo o número de janelas para o máximo de luminosidade. Quem deixou de ter a luz do dia foram os empregados, que ficaram com os quartos sem janelas. Nem justiça fiscal nem eficiência. O que o governo de sua majestade fez foi influenciar a arquitectura e contribuir para que os mais pobres tivessem pior qualidade de vida, com menos exposição à luz solar."
E mais à frente:
"A partir de agora estão criados os incentivos para se passar a orientar as casas para Norte e assim pagar menos impostos. Teremos casas mais frias, com menos luz natural e assim teremos não só uma vida menos saudável como vai aumentar a conta da luz e do aquecimento para quem tiver dinheiro para isso. Lá se vai a justiça fiscal."
Sr. Primeiro Ministro precisamos de medidas e politicas inteligentes. Não foi a isso que se propôs?
Daqui
Daqui
31.7.16
30.7.16
O passado ao Passado
Num momento de pouco que fazer e algum saudosismo pesquisei no Facebook algumas pessoas (conhecidos) com quem partilhei momentos, aventuras, descobertas, em alguma altura da minha vida. Nada melhor para perceber que, por vezes, o melhor para o passado é que fique lá, no Passado.
27.7.16
26.7.16
Esta mulher é poderosa!
Esta é a inspiração do dia...da semana...do mês!
Eu não gosto especialmente de Hillary Clinton mas reconheço a necessidade urgente de travar Donald Trump.
16.6.16
15.6.16
13.6.16
3.6.16
30.5.16
RiR (Rock in Rio) 2016
Ivete Sangalo és a maior!O que gostei mais foi do samba miudinho!
Avicii, nunca mais te vamos ver? Foi um showzaço! Discoteca a céu aberto...já tinha saudades!
Diverti-me, sim senhor, diverti-me!
28.5.16
22.5.16
Frase do dia...
"...costumo dizer que nunca ando sozinha, trago sempre todos os meus antepassados comigo..."
Moi même num momento mais mistico
Moi même num momento mais mistico
15.5.16
9.5.16
Uma noticia super interessante
Sou super a favor desta solução.
Mas que o mundo ia sofrer uma enorme e imprevisível transformação, ia, sem dúvida.
Mas que o mundo ia sofrer uma enorme e imprevisível transformação, ia, sem dúvida.
6.5.16
25.4.16
24.4.16
23.4.16
Quem salva o Brasil?
Esta é a excelente capa da revista britânica "The Economist" para ilustrar a crise que se vive no Brasil.
Quem salva o Brasil?
Que seja salvo por pessoas de bem.
daqui
22.4.16
Morreu Prince
Prince morreu ontem. Lenda incontestável da música norte americana, que a mim me diz muito porque fez parte da minha cultura musical na adolescência, marcando-me para sempre. Naquela altura marcou-me, não porque tivesse a noção de que era um excelente artista, como sabemos e farta-se de dizer quem percebe mesmo do assunto, mas porque me modificou, me pôs a pensar, me fez sentir coisas, me estimulou, me levou mais além. Fui acompanhando a carreira dele até que, no verão de 2013, quando regressava da praia, ouço na radio que Prince ia dar um concerto surpresa em Lisboa, numa sala pequena,mas icónica, como o Coliseu dos Recreios. Eu tinha que ir... e fui. Já escrevi sobre esse concerto aqui. Foi um momento superior pela qualidade da produção musical, da demonstração de talento e capacidade de se transcender, da presença em palco, da intensidade, do culto da personalidade e do ego. Obrigada Prince, descansa em paz.
17.4.16
Esbarrei com este vídeo na net
Tirando o sensacionalismo surpreendeu-me pela honestidade e clareza da vida deste homem. Adorei o cenário com a praia e o pôr do sol, como se estivéssemos lá.
23.3.16
16.3.16
14.3.16
Custa a crer que morreu Nicolau Breyner
Soube da notícia, à tarde, quando cheguei a casa. Foi um choque. Fiquei a ouvir a SIC Noticias, com Virgílio Castelo, que lhe fez um dos melhores, mais bonitos tributos ao falar, como falou, do seu amigo. Esta imagem é de uma das séries de que tenho mais saudades, Gente Fina é Outra Coisa. Nicolau Breyner nunca morrerá na nossa memória.
13.3.16
Ópera
Parabéns à RTP2 por resistir e ser o que deve ser, um canal que não abdica da qualidade. Parabéns pelo programa Isto É Ópera. Para além de tudo é divertido. Adoro!
9.3.16
Sr. Presidente
E já agora, uma vez que o Sr Presidente não vai habitar o Palácio de Belém, e que mora em casas separadas com a sua namorada, acho que devia deixar a senhora ir morar para lá. É que estas coisas são importantes para as mulheres. Ter a oportunidade de morar durante um tempo num palácio não se deve desperdiçar. Assim, quando o Sr. Presidente chegasse de manhã para os seus compromissos oficiais, poderiam tomar, os dois, o café da manhã nas varandas do palácio. Teria sumo fresco das laranjas do jardim e o perfume de um bouquet de rosas acabadas de colher que enfeitaria a mesa. As cortinas floridas esvoaçariam na brisa suave. E assim seria quase perfeito.
O novo Presidente
Hoje tomou posse o novo Presidente da Republica Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa. Sinto que se respira algum optimismo em relação ao seu mandato. E nós que tanto precisamos de optimismo! É bom ver que ele começa por ter algumas atitudes inovadoras e desafectadas. Ter ido a pé até à Assembleia da República é um exemplo disso. Mas o que precisamos, acima de tudo, é que o seu trabalho, as suas decisões, a sua estratégia para Portugal originem resultados positivos e contribuam para elevar a autoestima deste povo que tem sido tão maltratado, até por si próprio. Viva o novo Presidente!
6.3.16
Já quase me esquecia o quanto gosto de Tango
Não interessa a idade das pessoas...ou se calhar até interessa.
1.3.16
Tudo passa...
"Tudo passa - sofrimento, dor, sangue, fome, pestilência. A espada também passará, mas as estrelas permanecerão quando a sombra da nossa presença e das nossas acções se tiver desvanecido da Terra. Não há homem nenhum que não saiba isso. Então, porque razão não voltamos os nossos olhos para as estrelas? Porquê?"
Mikhail Bulgakov em A Guarda Branca
Retirado de O Demónio da Depressão de Andrew Solomon
Mikhail Bulgakov em A Guarda Branca
Retirado de O Demónio da Depressão de Andrew Solomon
11.1.16
3.1.16
Ano Novo
O ano começa confuso. Um cão que precisa de ajuda. Um adolescente que precisa de ajuda. Eu que preciso de paciência.
Adivinha-se um ano turbulento em que, mais uma vez, a sorte tem que nascer do trabalho árduo. Os votos de Ano Novo não são novos (são work in progress), à excepção de um. Fazer o Caminho de Santiago, este ano, é um objectivo que quero concretizar.
De resto não faço muitos planos. É sobreviver e, se possível, com sorte (ou trabalho árduo), viver.
Adivinha-se um ano turbulento em que, mais uma vez, a sorte tem que nascer do trabalho árduo. Os votos de Ano Novo não são novos (são work in progress), à excepção de um. Fazer o Caminho de Santiago, este ano, é um objectivo que quero concretizar.
De resto não faço muitos planos. É sobreviver e, se possível, com sorte (ou trabalho árduo), viver.
Subscrever:
Mensagens (Atom)