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29.2.12

Fotografias e elegância





Enquanto esperava pelo arranjo do carro na oficina do centro comercial foi até à Fnac ver o que havia de novo. Centrou-se logo na livraria e depois de deambular pelas estantes pegou no livro "Sophia, uma vida de poeta" e sentou-se na zona de leitura a folheá-lo. Tinha ouvido falar da exposição na Biblioteca Nacional que dera origem ao livro mas tinha deixado passar o tempo e quando se voltou a lembrar já era tarde, com muita pena sua. O livro era assim uma forma de conhecer melhor a vida daquela mulher que ela tanto admirava através de testemunhos deixados por ela mesma. Foi passando página a página lentamente, captando com a máxima atenção todos os pormenores das fotografias e das cartas e dos relatos e dos testemunhos. Ficou espantada com a elegância daquela mulher que sobressaía em todas as fotos mesmo não sendo especialmente bonita. Tinha uma altivez fora do comum. Pessoa rara. Mais uma vez deu consigo a tentar descobrir, para poder seguir o exemplo, o que faz com que uma mulher seja interessante independentemente da idade. Uma vez mais percebeu o poder das fotografias como objectos reveladores.

27.2.12

Leituras

Dizem que quem lê um livro nunca está só e por isso, para combater uma solidão entranhada há séculos, vou-me dedicar mais à leitura.
Na ordem do dia:




25.2.12

Eu concordo

Ribeiro Telles - «O grande problema do país é a morte das aldeias»

As pessoas que foram criadas nas aldeias e que escolheram viver na cidade enriquecem-na muito porque tiveram uma vivência muito mais rica do que muitas das crianças criadas nas cidades. Um problema que precisa de respostas é o das pessoas que gostariam de voltar para as aldeias (de onde muitas vezes não queriam ter saído) e que não têm condições para isso. Não há escolas, as aldeias estão muitas vezes remetidas para um papel de dormitórios, não têm vida própria, não há preservação da traça arquitectónica tradicional nem há conforto nas casas (mesmo nas mais recentes).

23.2.12

21.2.12

Amorosamente

"Filha, conta-me a tua história desde pequenina..."
A minha mãe quando quer saber tudo o que se passa comigo.

20.2.12

 Maria Filomena Mónica é uma referência para mim já há algum tempo. É uma referência por ter pensamento próprio e não ter medo de o mostrar. Por ter a liberdade como valor mais alto. Só me falta conhecer, se é que existe, o seu lado frágil e fútil para a considerar uma Flor de Aço.
Aqui fica parte da entrevista que deu à SIC e o link para a entrevista inteira que eu não podia deixar de guardar aqui.

http://sicnoticias.sapo.pt/programas/portugal2012/article1353876.ece



18.2.12

Grandes Simple Minds





Fui ver o concerto dos Simple Minds no Coliseu e adorei! Afinal os anos 80 não foram assim há tanto tempo e foram e são o máximo! O que é bom fica para sempre.

13.2.12


4.2.12

Ás vezes acontece aos calculistas

Há muitos anos atrás vi um filme,segundo me lembro era de Hitchcock (não consegui saber qual o nome), em que um homem que fazia um cruzeiro decidiu atirar-se à água porque estava convencido que alguém alertaria os tripulantes e o barco abrandaria/pararia para o apanhar. Era a forma desesperada de tentar conseguir os seus objectivos (já não me lembro muito bem quais eram). Só que ninguém alertou ninguém e na cena final o homem ficou para trás, no oceano, a acenar incrédulo ao barco que se afastava...


3.2.12

Gosto de...

RTP - VIAGEM AO CENTRO DA MINHA TERRA - REGUENGOS DE MONSARAZ

Ainda vou a tempo?

Os meus lemas para este ano (ainda vou a tempo?):

"Success is the sum of small efforts repeated day in day out" - não é uma frase nova mas foi tirado daqui.

"O meu desejo para este ano é não nos tornarmos más pessoas por causa das nossas infelizes ou trágicas circunstâncias" - palavras sábias da Charlotte no Bomba Inteligente no inicio deste ano.

Já não são meramente desejos são necessidades mediante as actuais circunstâncias.