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29.4.11

Créditos na conta da felicidade a dois

Acabei de ver imagens do Casamento Real na televisão e quero deixar aqui escrito que ainda bem que o sonho de felicidade ainda existe. Este casamento alimenta esse sonho de felicidade a dois com muito encanto. É como se por momentos pudessemos creditar na conta da felicidade perfeita muitos créditos que poderão ser resgatados quando estivermos em divida por sermos seres tão imperfeitos. Sim, acredito em contos de fadas. Hei-de ter 80 anos e comover-me com contos de fadas.
Casamento Real: As fotos

E que sejam felizes para sempre!

E que sejam sempre leais com eles mesmos e um com o outro.

Não vi a cerimónia na televisão e devo dizer que tenho pena. Gosto deste casal que parece estar realmente apaixonado. Acredito que a aventura comece aqui. Boa sorte!

(Gosto mais das fotografias à saída da igreja mas ainda não encontrei nenhuma...)

26.4.11

23.4.11

Pormenores



22.4.11

Muito boas noticias!

ESTOU DE FÉRIAS :)

Só cá falta o sol...

O Central Park cá do sítio

SOU CONTRA!

Mais uma vez deixo aqui a minha opinião acerca das tolerâncias de ponto. SOU CONTRA! Nunca vi um país onde se gosta tanto de não trabalhar. E não me venham com a desculpa da tradição religiosa porque podemos adivinhar quantas pessoas em tolerância de ponto foram às cerimónias religiosas da Quinta-feira Santa ou quantas pessoas guardaram respeito religioso ao que se revivia nesse dia. Já agora a vivência interior também conta, não?!

12.4.11

A crise e o egoismo

Não, não concordo.
Podemos não conseguir pagar a crise com acções de solidariedade ou com boa vontade mas, não vão ser robots que vão cumprir os requisitos impostos pelo FMI. A cultura do "desde que haja contrapartida é que vale a pena" não me parece que nos torne mais nobres. O trabalho é nobre, a produtividade é nobre e deve ser assim que devemos sair desta crise. Mas isso não está dissociado da nobreza de olhar mais e com mais respeito para os outros e pelos outros e, a um outro nível, pela natureza.

8.4.11

Cigana

Hoje, no hospital onde trabalho, senti gritos na rua e olhei pelas sucessivas janelas que ficam ao nivel do rés do chão. Vi quatro ciganas, jovens, em debandada pela rua fora sem parecer terem um destino definido. Gritavam desalmadamente. Choravam desalmadamente. Captei o olhar de compaixão de uma delas para com a da frente. Soube depois que tinha morrido o filho recém nascido de uma delas.
Tocou-me fundo.
Quem me dera ser cigana para me juntar a elas. Partilharia a sua dor e, com a força dos gritos e das lágrimas, talvez expurgasse os meus males.

3.4.11



Adoro esta música que ouvi pela primeira vez aqui (como muitas outras aliás). Mas quero que ela também more aqui, porque também passou a morar em mim. Ouvimo-la juntos. Levei-a até ti para a reflectires em mim.

Oportunidades perdidas

Uma coisa que não posso deixar que aconteça mais é deixar as coisas ou as pessoas escaparem na minha vida por achar que não sou suficientemente boa para elas. Morreu a rapariga das oportunidades perdidas.