.."Não é coisa usual eu incluir prefácio nos meus livros. Entendo que eles se recomendam como os peregrinos de Santiago, pelas conchas que têm no chapéu e que simbolizam a viagem no sentido supremo, de descoberta, de testemunho e redenção." Agustina Bessa-Luís, em "Fanny Owen"
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17.5.11
Acredito que, muitas vezes, o importante não é gostar/não gostar duma coisa. Mas, no entanto, parece que é obrigatório ter este tipo de abordagem. Sentir as coisas pode ser estremecer, pensar, questionar, afastar-se, aproximar-se, sentir curiosidade, querer saber o que está por trás, não ficar indiferente ou ficar indiferente. E no final? Gostámos? Seguimos em frente, talvez modificados. Em arte isso é flagrante. Mas a arte é coisa?