Ao mesmo tempo que desconfinamos e a primavera se instala a olhos vistos há a noticia da morte do presidente da Câmara de Viseu vítima da Covid-19. Uma morte que se destaca das outras quatro que ocorreram ontem. Não conhecia o senhor a não ser por ser presidente da Câmara, e ao que parece estimado, da cidade onde nasci. A morte passou a ser assunto corrente, diário, uma vezes assustadoramente próximo outras assustadoramente banalizado. Demasiado presente.
Não chega ter chegado a primavera e haver a esperança de um desconfinamento para sair do medo, da tristeza, da instabilidade, da incerteza que há mais de um ano se vem instalando e entranhando.