.."Não é coisa usual eu incluir prefácio nos meus livros. Entendo que eles se recomendam como os peregrinos de Santiago, pelas conchas que têm no chapéu e que simbolizam a viagem no sentido supremo, de descoberta, de testemunho e redenção." Agustina Bessa-Luís, em "Fanny Owen"
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28.8.10
26.8.10
Equilibrio
Gosto de observar.
Gosto de ver como as pessoas se relacionam com o meio onde vivem. Já não diria o mesmo da maneira como as pessoas se relacionam entre si (não simpatizo tanto com essa parte).
Gosto de ver como as pessoas usam a inteligência/criatividade para criarem espaços mais confortáveis, mais integrados na natureza, mais estimulantes para os sentidos, mais pensados para a função a que se destinam. Por isso gosto de objectos, de cantinhos, de casas, de jardins, de bairros e principalmente de cidades. Para viver prefiro as cidades complexas, sofisticadas e relativamente organizadas, mas gostava de conhecer cidades caóticas e antigas como o Cairo. Por fim amo a natureza e todos os seus pequenos pormenores. E toda a sua força. Penso que não é um paradoxo. Fazemos parte de um todo. Acredito que deviamos pensar mais a nossa forma de estar de acordo com as leis da natureza e não contra elas. Se não houvesse todo este percurso civilizacional eu estaria feliz debaixo de um toldo de folhas a olhar para as estrelas e a comer frutos silvestres. Mas existe tudo isto que as nossas cabeças (mais as dos outros) foram criando para nos desenvolvermos como seres inteligentes, para nos transcendermos, para nos adaptarmos, na nossa relação com o mundo/planeta Terra. E é isso que me espanta na minha observação.
Daí este blog ter muitos posts alusivos a este tema. A minha profissão nada tem a ver com isto. E este blog não tem quase nada a ver com a minha profissão. Os olhares para mundos diferentes faz parte do meu equilibrio.
Talvez passe a trazer para aqui mais coisas do meu dia a dia. Nessa altura o equilibrio será mais perfeito, suponho eu, uma vez que não dependerá tanto do balanço entre extremos.
Gosto de ver como as pessoas se relacionam com o meio onde vivem. Já não diria o mesmo da maneira como as pessoas se relacionam entre si (não simpatizo tanto com essa parte).
Gosto de ver como as pessoas usam a inteligência/criatividade para criarem espaços mais confortáveis, mais integrados na natureza, mais estimulantes para os sentidos, mais pensados para a função a que se destinam. Por isso gosto de objectos, de cantinhos, de casas, de jardins, de bairros e principalmente de cidades. Para viver prefiro as cidades complexas, sofisticadas e relativamente organizadas, mas gostava de conhecer cidades caóticas e antigas como o Cairo. Por fim amo a natureza e todos os seus pequenos pormenores. E toda a sua força. Penso que não é um paradoxo. Fazemos parte de um todo. Acredito que deviamos pensar mais a nossa forma de estar de acordo com as leis da natureza e não contra elas. Se não houvesse todo este percurso civilizacional eu estaria feliz debaixo de um toldo de folhas a olhar para as estrelas e a comer frutos silvestres. Mas existe tudo isto que as nossas cabeças (mais as dos outros) foram criando para nos desenvolvermos como seres inteligentes, para nos transcendermos, para nos adaptarmos, na nossa relação com o mundo/planeta Terra. E é isso que me espanta na minha observação.
Daí este blog ter muitos posts alusivos a este tema. A minha profissão nada tem a ver com isto. E este blog não tem quase nada a ver com a minha profissão. Os olhares para mundos diferentes faz parte do meu equilibrio.
Talvez passe a trazer para aqui mais coisas do meu dia a dia. Nessa altura o equilibrio será mais perfeito, suponho eu, uma vez que não dependerá tanto do balanço entre extremos.
25.8.10
24.8.10
A casa do lago
Actualmente vivo na casa do lago. :) É giro! (temos que ver o lado positivo da coisa)
23.8.10
Os gatos também têm coração
O Valentim estava sempre às turras com a Mara.
Afinal, uma vez separados, o Valentim tem saudades da Mara e a Mara do Valentim.
Eu também tenho saudades do Valentim.
Afinal, uma vez separados, o Valentim tem saudades da Mara e a Mara do Valentim.
Eu também tenho saudades do Valentim.
19.8.10
Para gravar na memória. Para sempre. Para nunca mais.
"Ainda bem que estamos num sitio tão bonito, ao pé das árvores, dos pássaros e das flores. A ter esta conversa. Parece que fazemos parte disto tudo. Parece que assim faz mais sentido."
Velhas teorias sempre novas
"A paixão é irracional. O amor é racional. Ou pelo menos tem uma grande porção de racionalidade."
18.8.10
Tempo
Ter tempo para:
- Dormir 7 horas;
- Trabalhar 7 horas;
- Chegar a horas;
- Estudar;
- Cozinhar;
- Cuidar do jardim;
- Cuidar da limpeza da casa;
- Cuidar de...
- Cuidar de...
- Cuidar da roupa;
- Ler;
- Regar a parede (!);
- Actualizar o blogue;
- Fazer telefonemas;
- Tratar da correspondência;
- Fazer compras;
- Fazer exercicio físico;
...
E para pensar? E para sonhar? E para planear?
Quem me dera não ter de me preocupar com... e com...e com... que me prende a toda a envolvente do que já foi um sonho (o sonho de ser independente) mas agora não me deixa sonhar para além disso.
- Dormir 7 horas;
- Trabalhar 7 horas;
- Chegar a horas;
- Estudar;
- Cozinhar;
- Cuidar do jardim;
- Cuidar da limpeza da casa;
- Cuidar de...
- Cuidar de...
- Cuidar da roupa;
- Ler;
- Regar a parede (!);
- Actualizar o blogue;
- Fazer telefonemas;
- Tratar da correspondência;
- Fazer compras;
- Fazer exercicio físico;
...
E para pensar? E para sonhar? E para planear?
Quem me dera não ter de me preocupar com... e com...e com... que me prende a toda a envolvente do que já foi um sonho (o sonho de ser independente) mas agora não me deixa sonhar para além disso.
Andar à deriva
"Pior que não ter um rumo é seguir um rumo errado. Só porque o mundo exige que se tenha um."
10.8.10
Quando morrer
"Quando eu morrer voltarei para buscar todos os momentos que não vivi junto ao mar"
Sophia de Mello Breyner Andresen
Sophia de Mello Breyner Andresen
9.8.10
9 Agosto 2010
Que os 9's sejam sinónimo de desafios, lutas e conquistas. Já agora também de crescimento. E que no fim todas as peças se encaixem e haja paz.
7.8.10
Ganhar fôlego: respirar
Não, este blog, não está abandonado. Esteve só a ganhar fôlego. Curiosamente, se pensar bem, o meu fôlego/respiração (que se confunde com o deste blogue) é melhor quando mantenho uma escrita mais assídua aqui. Afinal eu sou uma corredora de maratona e não de velocidade e adianta-me mais manter uma respiração ritmada do que parar para encher os pulmões. Depois esqueço-me da razão porque respiro.
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