Gosto de...

Assim de repente posso dizer que gosto de candeeiros, de vasos, de caixas e caixinhas e de cadeiras. Aqui vai um exemplo do sítio do costume.

Construção

Li algures, num comentário a um post, que quem tem um blog tem sede de visibilidade. Eu tenho um blog porque quero fazer parte duma coisa que me fascina, mesmo que muito poucas pessoas se interessem pelo que eu tenho a dizer. Não é só um espaço, é uma construção. Quer se queira quer não é também um reflexo de nós mesmos. Por enquanto ainda acredito que vale a pena.

Passeio à chuva

O que me apetecia agora era uma passeio à chuva

Diverti-me, sim senhor,diverti-me!

Sentada naqueles sofás da zona de leitura da Fnac, a olhar para um plasma lateral onde passava o concerto "Live In Bucharest: The Dangerous Tour". Foi excelente! Tenho que me divertir mais amiúde.
Michael Jackson no seu melhor!

Maria Callas

Ontem, sem contar, fiquei a ver um documentário sobre a vida de Maria Callas na televisão. Já conhecia muitos factos da sua vida mas foi a primeira vez que a sua história me foi a presentada centrada na sua pessoa e não em pessoas que passaram pela sua vida, ou em factos históricos ou como parte da história do canto lirico ou da ópera. Muito bom!

Fiquei incomodada com a densidade emocional da sua vida que ela fazia transbordar na sua voz. Teve uma infância de solidão e uma juventude de luta, trabalho e estudo. Quando encontrou o amor ao lado de Aristotelis Onassis, já com trinta e muitos anos, teve que lutar contra tudo e contra todos para viver plenamente esse amor. Perdeu um filho no dia do nascimento. Foi traida e viu o homem que amava casar-se com outra pessoa. Continuou a amá-lo. Ele ficou doente tempos depois de ter perdido um filho com 25 anos de idade e, ao ser internado, a única coisa que levou com ele foi uma manta vermelha que Maria Callas lhe tinha oferecido. Morreu. E a vida passou a ser insuportável para Maria Callas.

Fica a solidão, o talento e a força desta mulher.

2009

Este ano de 2009 está a ser o ano das revelações.
Não será de bom tom revelar aqui quais são essas revelações até porque algumas ainda se estão revelando. São no entanto confirmações, outras, descobertas, outras ainda, surpresas. As pessoas são um mundo...e às vezes o mundo gira muito depressa para compensar outras em que parece que não gira. Só que o mundo está a girar à minha volta e eu não estou a girar com o mundo.
Agora fiquei um bocado tonta...é muito girar para quem não está habituada...

"No teu deserto" II

"Cláudia, não precisas de falar só porque vamos calados. A coisa mais difícil e mais bonita de se partilhar entre duas pessoas é o silêncio."

"No teu deserto"

Acabei de ler o livro de Miguel Sousa Tavares "No teu deserto".
Eu não sou entendida para falar na qualidade do livro ou da escrita. Mas sei que fiquei um pouco desiludida. Achei no entanto interessante que esta história, verídica, fosse uma outra dimensão da viagem que eu já conhecia do livro "Sul" do mesmo autor (mais propriamente a última viagem que ele descreve nesse livro e também a que me fascinou mais). Esse sim um livro fascinante e apaixonante. Voltei a rever as fotografias que o ilustram e todas as peças se encaixaram. Na verdade quando li o "Sul" há já alguns anos fiquei intrigada com duas coisas nessa mesma última história. Primeiro quem seria a companhia de viagem do autor. Ao longo da história o "nós" é constante. Segundo quem era a rapariga loira que estava numa das fotografias sentada em cima do jeep numa fotografia de grupo.
É que eu (ao contrário do Miguel Sousa Tavares) acredito que as fotografias não mentem e apesar de distanciados na fotografia há uma ligação entre as duas pessoas que se revela naquela fotografia. Parece-me que ela é a Cláudia revelada agora neste livro "No teu deserto".

Ultimamente

Ultimamente não tenho estado muito inspirada para escrever aqui.
No entanto continuo com a minha tentativa de recomeço.
Não posso desistir.
Até posso, às vezes, achar que dei um passo atrás mas depois tenho que dar dois passos em frente.

Para ouvir, não para ver

Tenho andado a explorar o blogue "O Jansenista" e achei a música de fundo tão bonita que resolvi investigar um pouco mais sobre ela. Chama-se "Mr Blue" e é dum senhor chamado Michael Franks. Fui então ao You tube fazer uma pesquisa. O resultado foi uma desilusão... a música é muito bonita para ouvir (principalmente no contexto daquelas fotografias lindissimas e dos textos muito bem escritos do Jansenista) mas não para ver em video (perdeu toda a graça).

Olhar sempre para o futuro, olhar sempre em frente

Há algum tempo atrás ouvi uma entrevista na rádio com Martha De La Cal correspondente da Time em Portugal. É uma Senhora com 80 anos e fiquei fascinada com a história de vida dela. Cativou-me primeiramente pela doçura da sua voz e pela sua clareza de espirito. Não que eu ache que aos 80 anos não se tenha clareza de espirito mas porque é uma qualidade rara hoje em dia em qualquer idade.
Nascida nos EUA numa familia abastada, foi uma das primeiras mulheres a frequentar a universidade. Casou com 19 anos e foi viver para Cuba com o marido. Fundaram então uma escola para os filhos dos americanos que viviam em território cubano. Quando Fidel Castro subiu ao poder vieram para a Europa (mais propriamente para Espanha) com três filhos e começaram por viver com muitas dificuldades.
Entretanto veio para Portugal onde já está há mais de 40 anos.
Quando lhe perguntaram qual é o seu segredo para, numa vida tão preenchida e longa, ultrapassar as dificuldades e manter-se jovem, ela respondeu que olha sempre para o futuro, olha sempre em frente.
Lembro-me que tinha uma data de projectos em carteira (se não estou em erro escrever um livro era um deles).